sexta-feira, 27 de junho de 2008

RÁDIO MACAU ao vivo na CASA DA MÚSICA - PORTO 2008








terça-feira, 24 de junho de 2008

Lista do Património Mundial estabelecida pela UNESCO


A Lista do Património Mundial estabelecida pela UNESCO inclui 13 bens localizados em Portugal, e outros 21 de origem/influência portuguesa, distribuídos por quinze países e três continentes.

Aqui estão os 21 de origem/influência portuguesa:

Argentina e Brasil
Missões Jesuítas dos Guaranis

Bahrain
Sítio arqueológico de Qal’at al-Bahrain

Brasil
Centro Histórico de São Salvador
Centro Histórico de São Luís
Centro Histórico de Diamantina
Centro Histórico de Goiás
Centro Histórico de Olinda
Centro Histórico de Ouro Preto
Santuário do Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas

China
Centro Histórico de Macau

Etiópia
Cidadela de Fasil Ghebbi

Gâmbia
Ilha de James e áreas relacionadas

Gana
Fortes e castelos em Volta, Greater Accra

Índia
Igrejas e Conventos de Goa

Marrocos
Cidade portuguesa de Mazagão (El Jadida)

Moçambique
Ilha de Moçambique

Paraguai
Missões Jesuítas da Santíssima Trindade do Paraná e Jesus de Tavarangue

Senegal
llha de Gorée

Sri Lanka
Cidade Velha de Galle e as suas fortificações

República Unida da Tanzânia
Ruínas de Kilwa Kisiwani e de Songo Mnara

Uruguai
Bairro Histórico da Cidade de Colónia do Sacramento

Actualmente existem 830 locais classificados, o que equivale a 4,1% de locais portugueses ou com origem portuguesa. Curiosamente a percentagem de falantes de português no planeta é semelhante, cerca de 3,4% da população mundial. Sejam quais forem os números algo me diz que, no futuro, ambos irão aumentar.


segunda-feira, 23 de junho de 2008

Facilitismo na educação


Se este governo mede o seu sucesso na educação pela taxa de aprovações em cada ano lectivo ou pelas notas médias dos alunos nos exames, então estamos perante uma falsificação de estatísticas e um aproveitamento das mesmas para mostrar à Europa que os indicadores estão a melhorar.
Nos últimos 20 anos, a educação tem sido uma prioridade para os governos sucessivos. Uma prioridade que conduziu a mais facilitismo, a um controlo editorial sobre os manuais escolares, a uma educação que se ensina aproximando-se das vontades dos estudantes e não das reais necessidades da sociedade, uma tendência sociológica que desculpabiliza os estudantes e trata-os como vítimas do sistema.
Deste modo, não podemos simplesmente acreditar nas estatísticas da educação em Portugal. Em lugar de não-escolarizados, passamos a ter escolarizados analfabetos funcionais. O facilitismo verificado no exame de Matemática do 9º ano é apenas um sintoma do sistema educativo. É uma tendência de longo-prazo. E essas só se alteram com revoluções. Nem mais.


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Jardins da cidade do Porto - I







Jardim das Virtudes


sábado, 14 de junho de 2008

O Não irlandês


Orientações de estratégica política ou de política económica na UE não devem ser submetidos a referendo mas sim às negociações entre os representantes eleitos dos países que compõem a UE. Deste modo, vejo o resultado deste referendo como uma reprovação ao governo irlandês pelo falhanço dos seus representantes nas negociações que constituíram o Tratado de Lisboa, ou ,meramente, por motivos de política doméstica. Assim, se a Irlanda perde deputados no Parlamento Europeu, ou se perde influência no seio da UE, vejo isso como uma falha nas reivindicações da Irlanda (ou dos países pequenos na UE). Não consigo entender como uma decisão de política estratégica tão importante para a Europa, submetida a diversas emendas e alterações no decorrer das suas negociações entre os representantes eleitos de cada Estado e tendencialmente ratificada pelos principais partidos nos parlamentos dos países pertencentes à UE, pode ser anulada ou posta em causa por um referendo de 1 país, sujeita às mais diversas idiossincracias da política interna de um estado.

Se este Tratado deve ser referendado, como sugerem alguns políticos e comentadores, porque não se referendou a existência e viabilidade do Plano de Estabilidade e Crescimento, a adesão de Portugal à moeda única, o Tratado de Nice, o apoio de Durão Barroso à política americana no Iraque, o envio de tropas portuguesas para o Líbano, o Orçamento de Estado, e outras decisões de estratégia política.

Se de facto temos um problema de equilíbrios de poder entre os países pequenos e as grandes potências nas decisões de estratégia política e económica da UE, então compete aos representantes dos países pequenos arranjar formas de se unirem e reivindicar com eficácia as suas propostas.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

PlayList



terça-feira, 10 de junho de 2008

«Os portugueses de outrora…»


«Os portugueses de outrora não eram heróis – mas eram movidos por modelos de heroísmo. Pobres homens, aspiram, através do cumprimento estrénuo do dever, a ser homens dignos. Só séculos depois, como sinal ignóbil de decadência da espécie, apareceria o culto do anti-herói, com a exaltação da cobardia, do cepticismo, da vida cómoda e fácil, da flacidez moral, de tudo o que nos nossos dias desviriliza a humanidade.»

O Contacto de Culturas e a Expressão Portuguesa no Mundo, Marcello Caetano, 1978.


quarta-feira, 4 de junho de 2008

PORT-A-BACH




Casa transportável concebida por Cecile Bonnifait e William Giesen.


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Nivelamento por baixo

Porto (Av. de França), 26 de Maio de 1968

Locomotivas a vapor portuguesas
«E lamenta que Portugal não tenha sabido preservar locomotivas de valor museológico, algumas das quais, felizmente, foram para o estrangeiro e funcionam regularmente em serviços turísticos. É o caso de uma locomotiva a vapor de via estreita que está em Azpeite, afecta ao museu basco dos caminhos-de-ferro e que viaja todos os domingos. E de duas locomotivas idênticas que prestam serviço regular na Suiça no caminho-de-ferro no Jura.
Uma quarta está a ser reparada em França para integrar a frota do Chemin de Fer de la Provence. Trata-se de velhas Mallet, que rebocaram comboios no Corgo, no Tâmega e que ainda em 1986 apitavam na linha Póvoa de Varzim ao Porto. Contudo, neste momento, a CP não tem nenhuma destas em estado de poder circular.
Nelson Oliveira, presidente da APAC, diz que Portugal foi o último país da Europa Ocidental a acabar com a tracção a vapor e o primeiro a abandonar essa frota e a perder esse know how. Prova disso foi a desacerta escolha do carvão para a locomotiva do Douro no ano passado e a falta de confiança no seu funcionamento para este ano.
O serviço a vapor acabou em 1986. Por isso, aproveitando o seu estado operacional, franceses, suíços e espanhóis souberam vir buscar algumas destas máquinas. Portugal, neste momento, só pode contar com uma.»
Jornal Público, 29 de Maio de 2008.